Legislação Ambiental ✅
O que sua Empresa Precisa Saber Sobre Resíduos Orgânicos ♻️
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Composta.AI
11/21/20243 min ler


♻️Legislação Ambiental: O que sua Empresa Precisa Saber Sobre Resíduos Orgânicos 💚
Empresas que geram grandes volumes de resíduos orgânicos enfrentam desafios crescentes com a legislação ambiental no Brasil. As diretrizes visam reduzir o impacto ambiental, promover a sustentabilidade e incentivar práticas de economia circular. Conhecer as exigências legais e as soluções disponíveis é essencial para garantir conformidade e agregar valor à sua marca.
Panorama da Legislação Atual
A Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/2010, estabelece a obrigatoriedade de destinação ambientalmente adequada de resíduos orgânicos. Isso inclui:
Responsabilidade compartilhada entre geradores, transportadores e recicladores.
Incentivo à compostagem como alternativa sustentável ao envio de resíduos para aterros sanitários.
Priorização da logística reversa e de práticas que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Em 2023, o governo brasileiro iniciou a construção de uma Estratégia Nacional para Resíduos Orgânicos Urbanos, com foco em integrar reciclagem, agricultura urbana e soluções comunitárias. A estratégia destaca a necessidade de cooperação entre municípios, empresas e a sociedade civil para atingir metas de sustentabilidade.
Principais Leis sobre Resíduos Orgânicos
1. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei Federal nº 12.305/2010
Principal marco legal para a gestão de resíduos sólidos no Brasil, incluindo resíduos orgânicos.
Define responsabilidades compartilhadas entre governos, empresas e cidadãos.
Regulamentada pelo Decreto nº 7.404/2010.
2. Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares) - Decreto nº 11.043/2022
Complementa a PNRS com diretrizes específicas para atingir metas como o aumento da compostagem e biodigestão de resíduos orgânicos até 2042
3. Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9.605/1998
Penaliza o descarte inadequado de resíduos, incluindo orgânicos, com sanções administrativas e criminais.
4. Lei do Saneamento Básico - Lei nº 11.445/2007
Integra a gestão de resíduos sólidos ao saneamento básico, com foco no manejo ambientalmente adequado.
5. Política Nacional sobre Mudança do Clima - Lei nº 12.187/2009
Promove práticas sustentáveis que reduzem emissões de gases de efeito estufa, como compostagem e biodigestão de resíduos orgânicos.
6. Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
Ex.: NBR 10.004, que classifica resíduos sólidos quanto à sua periculosidade, incluindo os orgânicos.
7. Estatuto das Cidades - Lei nº 10.257/2001
Exige planos diretores que considerem práticas de gestão de resíduos sólidos e orgânicos.
8. Decretos Estaduais e Municipais
Diversos estados e municípios têm regulamentações complementares, como São Pauloe institui a (Política Estadual de Resíduos Sólidos - Lei nº 12.300/2006) e Curitiba (Lei Municipal nº 15.852, de 1º de julho de 2021.).
9. Resoluções do CONAMA
Ex.: Resolução nº 481/2017, que estabelece os critérios e procedimentos para garantia do controle e da qualidade ambiental nos processos de compostagem
10. Acordos Setoriais e Termos de Compromisso
Instrumentos derivados da PNRS para implementar sistemas de compostagem e coleta seletiva envolvendo resíduos orgânicos.
Essas legislações são fundamentais para regular a gestão de resíduos orgânicos além de incentivar práticas como compostagem e biodigestão, promovendo a gestão ambientalmente correta deste tipo de resíduo.
Números que Impactam Decisões
51% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil são orgânicos, mas menos de 2% desse volume é destinado à compostagem, conforme dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Segundo o Instituto Pólis, pátios municipais de compostagem podem reduzir em até 70% os custos com transporte de resíduos e gerar insumos para a agricultura urbana e periurbana.
Cidades como Florianópolis e Sobral já implementam programas, mostrando que a compostagem é viável e benéfica, tanto ambiental quanto economicamente.
Benefícios de Aderir às Boas Práticas
Empresas que adotam práticas adequadas de gestão de resíduos orgânicos podem:
Reduzir custos operacionais ao evitar taxas de aterros sanitários.
Atender às demandas de consumidores e investidores por práticas mais sustentáveis.
Obter certificações ambientais, fortalecendo sua reputação de marca.
O Papel das Empresas no Cenário Atual
É imprescindível que as empresas invistam em soluções como:
Parcerias com empresas e cooperativas locais para compostagem comunitária, promovendo inclusão social e geração de renda.
Uso de tecnologias que garantam a rastreabilidade e eficiência no gerenciamento de resíduos.
Capacitação de colaboradores para entender a legislação e implementar mudanças internas.
Empresas interessadas em se alinhar à legislação e contribuir para um futuro sustentável podem contar com soluções como as oferecidas pela Composta.ai, que facilitam a gestão eficiente e personalizada de resíduos orgânicos.
Fontes:
https://polis.org.br/projeto/sp-composta-cultiva/
https://polis.org.br/escola-da-cidadania/compostagem-municipal-como-implantar-na-sua-cidade-2/
https://polis.org.br/projeto/sp-composta-cultiva/
https://www.abrema.org.br/
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