Compostagem versus Aterro Sanitário:

Comparativo entre Aterros Sanitários e Unidades de Compostagem: Critérios Técnico e Benefícios para a Gestão Sustentável de Resíduos

CONSUMO CONSCIENTEGESTÃO DE RESÍDUOSANÁLISE DE CICLO DE VIDA DOS PRODUTOSCOMPOSTAGEM

Composta.AI

11/3/202511 min ler

Compostagem versus Aterro Sanitário:

A destinação dos resíduos sólidos urbanos representa um dos maiores desafios ambientais para municípios de todos o Brasil, especialmente os de médio porte. Com a crescente urbanização e o aumento no volume de resíduos gerados, buscar soluções sustentáveis torna-se fundamental para minimizar impactos ambientais, garantir o aproveitamento de recursos e promover a qualidade de vida da população.

Em 2023, o país coletou mais de 78 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU), sendo que mais de 24% desse total foi para destinação inadequada (lixões e aterros controlados).

A destinação para aterros sanitários adequados alcançou 74% dos RSU em 2024, um avanço, mas que ainda deixa mais de 1.900 mil municípios ainda com destinação inadequada.

Dentre as alternativas disponíveis, a compostagem e o aterro sanitário se destacam como métodos amplamente utilizados, mas com diferenças significativas em seus resultados e consequências para o meio ambiente.

Este artigo tem como objetivo analisar e comparar essas duas abordagens, destacando critérios técnicos e benefícios para a gestão sustentável de resíduos em cidades com população entre 50 e 100 mil habitantes.

Critérios e Benefícios para a Gestão Sustentável de Resíduos (50–100 mil hab.)

A gestão adequada dos resíduos sólidos urbanos (RSU) é cada vez mais crítica.

No Brasil, a média de geração está em torno de 1,04 kg/hab·dia[1], totalizando ~77,1 milhões de toneladas/ano (∼380 kg/hab·ano)[1]. Dessas, cerca de 43% são resíduos orgânicos[2].

Tradicionalmente, essa fração orgânica termina em aterros sanitários, gerando metano (CH₄) e chorume. A compostagem se apresenta como alternativa estratégica já que atua em eixos estratégicos, como:

  • ⏩Aumento da vida útil dos aterros;

  • 🚛Redução das emissões de GEE associadas ao transporte;

  • 💭Reduz emissões de GEE na disposição associadas a disposição final;

  • 🌱Retorna nutrientes ao solo, substituindo fertilizantes químicos;

  • ♻️Potencializa resultados da reciclagem dos materiais tradicionais.

Neste artigo não pretendemos abordar exaustivamente, procuramos pontuar os principais aspectos técnicos, comparativos e benefícios da compostagem frente ao aterro, tomando como exemplo foco um município fictício com faixa populacional de 50–100 mil habitantes.

Ao considerar alternativas para o destino dos resíduos orgânicos, a compostagem destaca-se não apenas pelo impacto direto, mas também:

  • 💭Redução de gases de efeito estufa;

  • 🌱Valorização dos nutrientes;

  • ✅maior simplicidade nas exigências técnicas de implantação;

  • 💲Menores investimentos, quando comparada aos aterros sanitários.

Enquanto o aterro requer critérios rigorosos para sua localização, como distância de áreas urbanas, solo impermeável e infraestrutura adequada, a compostagem pode ser implementada em espaços menores e com menos restrições ambientais, favorecendo a adaptação em municípios de médio porte.

Essa flexibilidade dos Sistemas de Compostagem, contribuem para tornar o processo de licenciamento ambiental mais ágil e seguro, reduzindo custos operacionais. Além de possibilitar o fomento da participação comunitária, conscientização e educação ambiental.

Através da viabilização de soluções descentralizadas, existe ainda complementariedade com a gestão tradicional dos resíduos sólidos urbanos.

Vamos analisar na sequência alguns destes aspectos que tornam os sistemas de compostagem, não só mais economicamente viáveis, como socialmente mais justo e inclusivo, além de contribuir na governança não só dos prestadores de serviços relacionados a gestão dos resíduos, mas também para o poder público e sociedade.

1. Critérios Técnicos para Seleção de Área de Aterro

A implantação de um aterro sanitário exige atendimento a rigorosos critérios técnicos e ambientais, a seleção adequada da área demanda análise detalhada de diversos fatores como:

  • 🏡distância de centros urbanos;

  • 🌱características do solo;

  • 💧presença de mananciais;

  • observância de restrições ambientais, elementos fundamentais para garantir a segurança e a sustentabilidade do empreendimento.

Todo esse processo é acompanhado por estudos detalhados e avaliações multidisciplinares, que buscam mitigar riscos potenciais e atender às normativas de zoneamento e uso do solo, resultando em uma etapa de planejamento mais longa e complexa antes da efetiva implementação do aterro.

Quais são os principais parâmetros avaliados:

  • 🏡distância de núcleos urbanos (idealmente >5 km)

  • 🌳zoneamento ambiental (evitar unidades de conservação e áreas frágeis) e declividade moderada (até 30%)[7].

  • 💧proximidade a mananciais (não a jusante de captações de água potável) e solo favorável (argiloso, impermeável, com lençol freático abaixo de 8 m)[5][6]

Outras restrições incluem:

  • 🚛Rotas de acesso são vitais: recomenda-se rodovias a >300 m do aterro para facilitar transporte e evitar tráfego por vias secundárias[8][9].

  • ☁️Ventos dominantes devem prevenir o carregamento de possíveis odores para áreas habitadas[10].

Em resumo, o aterro deve procurar áreas que, entre outros contemple e equilibre algumas das seguintes características: área de baixa densidade urbana x baixo custo fundiário x solo impermeável x infraestrutura facilitada de acesso[5][11].

Critérios como estes, exigem estudos geológicos, hidrológicos, geográficos e sociais detalhados, o que torna a escolha e análise dos potenciais locais de implantação muitas vezes mais complexos, quando comparados aos Sistemas de Compostagem.

2. Complexidade Técnica e Regulatória

Apesar da determinação legal, muitos municípios ainda enfrentam obstáculos para atender aos requisitos da PNRS. Fatores como limitações na Gestão Orçamentária, falta de infraestrutura adequada, recursos humanos além das dificuldades operacionais e financeiras, têm sido uma barreira para implantação dos aterros sanitários em várias regiões.

O licenciamento ambiental de aterros é intensivo e muitas são exigidos estudos completos como EIA/RIMA. Além disso, são exigidas aprovações de múltiplos órgãos (municipal, estadual e federal)[12][13], além das legislações específicas como por exemplo:

  • · Normas ABNT NBR 13969/1997 e NBR 13896/1997 (projetos de aterros)

  • · CONAMA 404/2008 e demais instruções orientam quanto a impermeabilização (geossintéticos ou argila), drenagem de chorume, captação de biogás e monitoramento.

A complexidade é ampliada ainda pela diversidade de leis estaduais/municipais: existem variações de exigências de licenças e de obrigações de monitoramento, o que dificulta o atendimento uniforme das regras[15].

3. Investimento e Manutenção em Aterros Sanitários

Exigência de Recursos Financeiros Elevados

A implantação de um aterro sanitário implica a necessidade de um investimento inicial significativo, exemplificado por valores como R$5,2 milhões para a construção de uma estrutura capaz de receber 100 toneladas diárias de resíduos. Esse montante evidencia a complexidade e o porte da obra, que demanda grande área física para acomodação dos resíduos e cumprimento das exigências técnicas e legais.

Custos Operacionais ao Longo do Tempo

Além do investimento inicial, a operação do aterro sanitário envolve gastos contínuos e substanciais. Aproximadamente 85% dos custos totais do empreendimento se concentram na fase operacional, distribuídos ao longo de 20 anos de funcionamento. Esses custos englobam manutenção de sistemas, monitoramento ambiental, controle de emissões e demais atividades essenciais à segurança e à conformidade regulatória do aterro.

Em contraste, instalações de compostagem de porte municipal são mais simples: o processo aeróbico demanda infraestrutura leve (pátios e viradores), requer licenciamento ambiental menor (geralmente porte I ou II) e monitoramento mais simplificado e menos oneroso. A logística de compostagem privilegia proximidade entre gerador (resíduos orgânicos) e o centro de compostagem, reduzindo custos de transporte e incentivando a reutilização próxima aos locais de geração dos resíduos.

No aspecto regulatório, a PNRS também favorece a compostagem como destinação adequada para orgânicos[18][19]. Em resumo, apesar de também exigir licenças ambientais, a implantação de compostagem apresenta menor carga regulatória e tecnológica do que a construção de um aterro.

Ganho de Vida Útil com Compostagem

Como evidenciado em literatura, a prática de compostagem estende significativamente a vida útil dos aterros[3]. Isso porque os resíduos orgânicos, que representam quase metade da massa total de RSU, podem ser desviados do aterro.

Com menos material biodegradável sendo enterrado, a taxa de ocupação do aterro diminui e sua capacidade estende-se proporcionalmente. Em termos práticos, um aterro é dimensionado para uma geração específica, independente de sua capacidade instalada, com o desvio de 40–50% de matéria orgânica, a capacidade de recebimento de um aterro pode aumentar em quase o dobro assim como a duração projetada do site.

Como resumem Balem & Dupont (2023): “a compostagem ajuda a reduzir a quantidade de resíduos orgânicos enviados diariamente aos aterros, contribuindo assim para o aumento de vida útil do aterro”[3]. Esse ganho operacional evita a necessidade prematura de novos aterros, economizando recursos públicos em larga escala.

Comparativo de Áreas Ocupadas (Aterro × Compostagem)

A diferença de área requerida entre aterro e unidade de compostagem é gritante.

Usando fatores técnicos:

  • Áreas de aterro são estimadas em 560 m² por tonelada/dia de resíduo coletado[20].

  • Já um pátio de compostagem aeróbia (sistema L.A.P.A.) requer aproximadamente 250 m² por tonelada/dia de capacidade de compostagem[21].

Para ilustrar, vamos considerar o seguinte cenário:

  • município fictício de ~75.000 hab.

  • Geração de resíduos: aprox. 28.500 t/ano de RSU (≈78 t/dia)[1].

Sem compostagem, um aterro dimensionado para 78 t/dia exigiria ~43.680 m² (4,37 ha) de área[20]. Se 45% forem orgânicos (~35 t/dia) e destinados à compostagem, a usina precisaria ~8.750 m² (0,875 ha)[21] e o aterro passaria a receber apenas ~43 t/dia (≈24.080 m² ou 2,41 ha).

Assim, o sistema integrado ocuparia cerca de 3,28 ha no total, cerca de 25% menos área que um aterro único (4,37 ha).

Em suma, a compostagem reduz o espaço necessário para disposição de resíduos, além de liberar área útil após o encerramento do aterro – já que uma usina de compostagem não exige pós-encerramento (ou passivos ambientais) prolongado e permitindo ainda plena utilização da área para outras finalidades, caso necessário.

Benefícios Ambientais, Econômicos e Sociais

Os impactos positivos da compostagem abrangem múltiplas dimensões:

  • 🌳Ambientais:

  1. Desvio da matéria orgânica previne emissões de metano. Globalmente, cerca de 13% do CH₄ antropogênico vem de aterros (IPCC)[4].

  2. A compostagem aeróbica, por outro lado, emite muito menos CH₄, mitigando as emissões de GEE.

  3. Adicionalmente, reduz o chorume gerado e o risco de contaminação de lençol freático[22].

  4. O composto resultante devolve nutrientes ao solo, melhorando a qualidade do solo e fechando ciclos naturais de matéria orgânica.

  5. Em conjunto, essas práticas contribuem para a conservação de recursos (água, solo) e combate às mudanças climáticas.

  • 👪Sociais:

  1. Ações de compostagem criam oportunidades de emprego e envolvem comunidades.

  2. Ao contrário dos aterros – que frequentemente desvalorizam áreas vizinhas e acarretam conflitos com a população local[25][26] –, a compostagem tende a ter aceitação comunitária maior, sobretudo quando há reaproveitamento urbano dos produtos (hortas comunitárias, permacultura).

  3. O processo educativo de reciclagem orgânica aumenta a conscientização ambiental e a responsabilidade social sobre os resíduos. Em regiões onde aterros podem agravar a qualidade de vida (odor, vetores, desvalorização imobiliária[27]), a compostagem apresenta alternativa mais socialmente positiva

  • 💲Econômicos:

  1. Diminuem-se custos de operação do sistema público de limpeza urbana. Menos lixo orgânico em aterro significa menos caminhões de coleta e menos necessidades de novos aterros (todos caros: implantação >R$5M para 100 t/d[23]).

  2. Além disso, o composto orgânico pode ser vendido ou usado em hortas e agricultura urbana, gerando receita ou economia agrícola.

  3. Estudos de caso empresariais ilustram economia: ex. empresa de compostagem no RJ coletou 1.465 t de orgânicos em 2023, convertendo em 879 t de composto e evitando 1.128 tCO₂e[24]. Essa reutilização representa economia indireta em fertilizantes químicos e custos ambientais evitados.

Estudo de Caso – Faixa Populacional 3 (50.001–100.000 hab.)

Tomando como exemplo um município de ~75 mil habitantes, é possível quantificar as vantagens da compostagem. Com geração média de ≈28.500 t/ano de RSU (≈1,04 kg/hab·dia)[1], temos ~78 t/dia. Desse total, ~35 t/dia (45%) são matéria orgânica[2].

  • Área de destinação: Conforme o cálculo acima, um aterro para 78 t/dia ocuparia ~4,37 ha[20]. Se compostagem tratar 35 t/dia, sua área exigida seria ~8.750 m² (0,875 ha)[21]. O aterro restante (43 t/dia) usaria ~2,41 ha, somando ~3,28 ha com compostagem integrada – uma redução de cerca de 1,09 ha em relação a solução que consideraria unicamente o aterro.

  • Emissões evitadas: Descartar esses 35 t/dia em aterro produziria considerável metano. Embora varie, estima-se que cada tonelada de resíduo orgânico mal gerenciado possa gerar entre 0,1–0,2 tCH₄ (~2–5 tCO₂e) no curto prazo.

    Assim, o tratamento em compostagem evitaria milhares de toneladas de CO₂e por ano. Como comparação, projetos de compostagem registrados no MDL demonstram ~0,8–1,0 tCO₂e evitado por tonelada de orgânico compostado[4][24].

  • Benefício operacional: Ao ampliar a vida útil projetada do aterro (evitando saturar a capacidade antes do previsto[3]), adia-se investimentos em novos aterros (salvando dezenas de milhões de reais). Menos resíduo inerte no aterro também reduz lixiviação e custos de pós-encerramento de longo prazo.

Em resumo, na faixa 50–100 mil habitantes a compostagem pode se tornar um componente decisivo: ela diminui volume a ser aterrado, economiza área e custos, e evita emissões – tudo isso comprovadamente reportado por estudos nacionais e internacionais[2][3].

Considerações Finais

A combinação de base técnica e dados quantitativos deixa claro que a compostagem de resíduos orgânicos é estratégica para a sustentabilidade municipal e eficiência operacional

Em cada aspecto – seleção de área, licenciamento, operação e benefícios socioambientais – a compostagem se mostra vantajosa e complementar à destinação em aterros sanitários.

Gestores públicos e empresas de resíduos que adotam sistemas integrados de compostagem reduzem gastos, ganham em conformidade legal e em credibilidade social, além de contribuir para metas climáticas e de qualidade de vida.

A plataforma Composta.AI oferece ferramentas de planejamento e implementação de programas de coleta e compostagem de orgânicos, apoiando a gestão integrada de resíduos.

Com a Composta.AI, é possível mapear fluxos, dimensionar unidades de compostagem e monitorar benefícios (ambientais, econômicos e sociais) de forma ágil. Em última análise, investir em compostagem – com apoio da Composta.AI – significa transformar o resíduo orgânico em um recurso valioso e impulsionar a sustentabilidade local.

Referências:

Documentos técnicos e normativos brasileiros sobre resíduos sólidos e compostagem foram consultados, incluindo estudos da ABRELPE/MMA e orientações de CETESB/IEMA sobre áreas de aterro[5][1][2]. Dado empírico de projetos de compostagem e aterro no Brasil complementa a análise[15][3][20][21][17][4].

[1] [2] Resíduos sólidos urbanos — Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/meio-ambiente-urbano-recursos-hidricos-qualidade-ambiental/residuos-solidos-urbanos

[3] Compostagem domiciliar: uma alternativa para reduzir o descarte de resíduos orgânicos em aterro sanitário | Caderno Intersaberes
https://www.cadernosuninter.com/index.php/intersaberes/article/view/2965

[4] POTENCIAL DE MITIGAÇÃO DE EMISSÕES DE METANO VIA PROJETOS DE COMPOSTAGEM DE PEQUENA ESCALA Caio de Teves Inácio¹; Daniel Beltrão Bettio²; Paul Richard Momsen Miller3
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/664359/1/Potencialdemitigacaodeemissoesdemetanoviaprojetosdecompostagemdepequenaescala.pdf

[5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
https://www.imasul.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/01/Crit%C3%A9rios-para-sele%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%A1reas-de-aterro-sanit%C3%A1rio.pdf

[12] [15] Licenciamento ambiental de aterro sanitário e suas implicações para a gestão de resíduos - Meyer
https://www.meyerengenharia.com.br/blog/artigos/licenciamento-ambiental-de-aterro-sanitario-e-suas-implicacoes-para-a-gestao-de-residuos

[13] [14] [16] [17] [18] [19] [22] [23] [25] [26] [27] Ministério Público do Estado de Mato Grosso
https://www.mpmt.mp.br/portalcao/news/732/86424/aterro-sanitario-como-funcio

[20] semace.ce.gov.br
https://www.semace.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/46/2020/02/2014_RIMA-ATERRO-SANITARIO-CONSORCIADO-DE-LIMOEIRO-DO-NORTE_LIMOEIRO-DO-NORTE.CE_.pdf

[21] (PDF) Guia: implantação de unidadede de compostagem para tratamento de resíduos orgânicos
https://www.researchgate.net/publication/384258142_Guia_implantacao_de_unidadede_de_compostagem_para_tratamento_de_residuos_organicos

[24] COMPOSTAGEM NO BRASIL: COM QUANTOS BALDINHOS SE FAZ UMA REVOLUÇÃO? – ABREMA
https://www.abrema.org.br/2024/10/29/compostagem-no-brasil-com-quantos-baldinhos-se-faz-uma-revolucao/

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES EM SANEAMENTO BÁSICO - SINISA 2024
ttps://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/sinisa/resultados-sinisa/RELATORIO_SINISA_RESIDUOS_SOLIDOS_2024_v2.pdf